30 Jan
30Jan

Paulo Brazão

jbrazao@staff.uma.pt


Je suis convaincu qu'il n'y a pas de pédagogies innovantes. IL Y A DES PÉDAGOGIES QUI CONDUISENT À L'INNOVATION car L'INNOVATION PÉDAGOGIQUE EST UN PROCESSUS continu, multidimensionnel et coopératif.

Pour une action coordonnée, il est intéressant de penser au MODÈLE CONCENTRIQUE car il établit une priorité dans le regard porté sur les actions innovantes. 

Au centre de la relation pédagogique se trouve le microcosme établi par la pratique pédagogique. Les environnements d'apprentissage peuvent prendre des dynamiques multiples, des géographies spatiales déterminées par les apprenants ou entre eux et les enseignants.

Un deuxième niveau de relation, la communauté des participants qui orientent les environnements d'apprentissage - groupes d'enseignants, ou d'autres professionnels impliqués.

Un troisième niveau les professionnels de soutien et de supervision de l'action pédagogique - techniciens de l'éducation, de réadaptation, thérapeutes, entre autres.

La relation entre les communautés qui soutiennent socialement tout le système en action est fondamentale pour la réussite du travail.

Quelques directives peuvent être fournies aux enseignants ou aux guides des communautés d'apprentissage (Brazão, 2011) :


1 - Promouvoir des situations d'utilisation de la technologie par les apprenants. Faire en sorte que les processus d'apprentissage convergent avec la production d'artefacts.
2 - Développer des apprentissages dans un contexte réel et participatif au sein d'une communauté d'apprentissage. Offrir aux étudiants l'expression d'activités authentiques, de la vie réelle, en favorisant la façon de briser les invariants culturels présents.
3 - Créer des espaces différenciés pour la diffusion des productions développées. Reconnaître l'utilité culturelle des productions, au sein de la communauté et la promouvoir à l'extérieur de la communauté d'apprentissage.
4 - Adopter des pratiques réflexives pour comprendre les phénomènes émergents dans les espaces d'apprentissage. Prendre des notes sur le développement des activités et des apprentissages des élèves, en faisant rapport et en réfléchissant sur ces contextes.
5 - Encourager des regards multiples sur l'espace d'apprentissage et sur l'émergence de nouvelles cultures. Développer des partenariats avec d'autres pairs pédagogiques.
6 - Considérer l'ouverture dans le continuum curriculaire pour travailler sur des activités authentiques. Apporter en classe une réflexion et une signification aux apprentissages.
7 - Considérer une vision large de la pédagogie, avec des objectifs de vision critique de l'éducation.

Références:

Brazão, P. (2011). Tecnologias de informação e comunicação em contexto pedagógico: um olhar sociocultural para o uso dos weblogs. In C. N. Fino, & J. M. Sousa (Org.), Pesquisar para mudar (a educação) (pp. 355-367). Funchal: CIE. ISBN: 978-989-95857-3-7. Disponível em: http://hdl.handle.net/10400.13/850OCDE (2018) Education teachers as designers of learning environments. https://read.oecd-ilibrary.org/education/teachers-as-designers-of-learning-environments_9789264085374-en#page1 

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Estou convicto que não há pedagogias inovadoras. HÁ PEDAGOGIAS QUE CONDUZEM À INOVAÇÃO porque a INOVAÇÃO PEDAGÓGICA é UM PROCESSO contínuo, multidimensional e cooperado. 

Para uma ação coordenada é interessante pensar no MODELO CONCENTRICO pois estabelece uma prioridade no olhar das ações inovadoras. 

No centro da relação pedagógica encontra-se o micro-cosmos estabelecido pela prática pedagógica. Os ambientes de aprendizagem podem assumir multiplas dinâmicas, geografias espaciais, determinadas pelos aprendizes ou entre estes e os professores.

Um segundo nível de relação, a comunidade dos participantes que orientam os ambientes de aprendizagem - grupos de professores, ou outros profissionais envolvidos. 

Um terceiro nível os profissionais de suporte e supervisão da ação pedagógica - técnicos de educação, de reabilitação, terapeutas, entre outros.  

A relação entre as comunidades que suportam socialmente todo o sistema em ação é fundamental para o sucesso do trabalho.

Algumas diretrizes podem ser fornecidas aos professores ou aos orientadores das comunidades de aprendizagem, (Brazão, 2011):

1 - Promover situações de utilização de tecnologia pelos aprendentes. Fazer com que os processos de aprendizagem confluam com a produção de artefactos.

2 - Desenvolver aprendizagens num contexto real e participativo no seio de uma comunidade de aprendizagem.Proporcionar aos estudantes a expressão de atividades autênticas, da vida real, promovendo o modo de quebrar os invariantes culturais presentes.

3 - Criar espaços diferenciados para difusão das produções desenvolvidas.Reconhecer a utilidade cultural das produções, no seio da comunidade e promovê-la no exterior da comunidade de aprendizagem.

4 - Adotar práticas reflexivas para compreender os fenómenos emergentes nos espaços de aprendizagem.Tomar notas sobre o desenvolvimento das atividades e aprendizagens dos alunos, reportando e refletindo sobre estes contextos.

5 - Incentivar múltiplos olhares sobre o espaço de aprendizagem e sobre o emergir de novas culturas.Desenvolver parcerias com outros pares pedagógicos.

6 - Considerar a abertura no continuum curricular para trabalhar em atividades autênticas.Trazer para a aula uma reflexão e significado às aprendizagens.

7 - Considerar uma visão ampla da pedagogia, com objetivos de visão crítica da educação.

Referências:

Brazão, P. (2011). Tecnologias de informação e comunicação em contexto pedagógico: um olhar sociocultural para o uso dos weblogs. In C. N. Fino, & J. M. Sousa (Org.), Pesquisar para mudar (a educação) (pp. 355-367). Funchal: CIE. ISBN: 978-989-95857-3-7. Disponível em: http://hdl.handle.net/10400.13/850

OCDE (2018) Education teachers as designers of learning environments. https://read.oecd-ilibrary.org/education/teachers-as-designers-of-learning-environments_9789264085374-en#page1

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